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A mostrar mensagens de outubro, 2018

Criticas

Ao longo da vida, vamos sempre lidar com gente que não gosta de nós, nem do que fazemos, ou então gosta mas tem inveja e quer sempre deitar-nos abaixo, e para isso usa e abusa do espirito critico com que foi abençoado à nascença, sem ter o mínimo tento na língua, criticando destrutivamente e julgando sem sequer saber metade da história.   Porque é que venho falar disto hoje? Há já alguns dias que me andam a melgar o juízo, por causa da maneira como eu escrevo. Dizem que não sei aceitar criticas, que não tenho talento para escrever, que o que escrevo não tem o mínimo nexo, não faz o menor sentido, que não sei nada sobre literatura.   Isto até pode ser tudo verdade, e sou mulher para o admitir, ainda tenho um longo caminho a percorrer, muito a aprender, tenho a perfeita noção disso. Eu própria leio o que escrevo e não gosto do que leio, por isso é que criei este blogue, para deixar outras pessoas, completamente estranhas para mim, decidirem se eu escrevo bem ou não, porque um e

Amuletos

Um destes dias estava a divagar por um blogue meu conhecido, que por acaso gosto muito de ler, e ele falava, no titulo, algo sobre 'sorte'. E isso pôs-me a pensar.   Só para que saibam, eu não acredito em superstições, nem no destino nem em nada do género, mas a palavra 'sorte' começou a matutar na minha cabeça deste que li esse titulo e várias coisas começaram a aparecer na minha cabeça.   Parece que estou só a dizer um monte de baboseiras, por isso eu vou explicar desde o inicio: mesmo não acreditando na sorte nem em nada disso, eu tenho um amuleto, adquirido numa viagem a Espanha, que é uma pedra olho-de-tigre transformada num colar. Vocês sabem, aquela cena que fazem os colares com as pedras e dizem que cada signo tem o seu mineral e tudo mais. Bom, eu sou do signo Gémeos e segundo o que dizia na lojinha, a pedra olho-de-tigre é a pedra do meu signo. Eu achei piada ao colar e comprei-o, até porque é uma pedra muito bonita.   Volto a repetir: eu não acre

Novas experiências

Não há nada mais aterrador nesta vida do que experiências novas, o desconhecido. O primeiro beijo, a primeira vez que fizemos amor, o primeiro dia de aulas numa escola nova, onde não se conhece ninguém, a primeira vez que se conduz um carro, e a lista poderia continuar infinitamente, pois é a vida de cada um que dita o que ele vai experienciar a seguir.   Acho que posso dizer que seria muito mais fácil se essas novas coisas na nossa vida pudessem ser evitadas, mas também posso dizer que seria muito, mas muito, mais aborrecido.   E porque é que estou a dizer isto? Como já mencionei aqui muitas vezes, comecei a tirar a carta de condução em Agosto deste ano, e na quinta-feira, dia 11 de outubro, decidi que já estava na hora de tentar ir para a estrada e perder o medo do desconhecido. E assim fiz, marquei a minha primeira aula de condução, que foi ontem, sexta-feira, dia 12 de outubro. Nunca mais me hei de esquecer desse dia… Principalmente porque correu tudo mal!   Primeiro,

Psicopatia Racional

Lembram-se, há uns tempos atrás, quando falei das tendências para a depressão, de eu dizer que esse é um dos meus dois distúrbios? Se se lembram disso, de certo que se lembram que eu disse que iria, um dia, falar do meu outro distúrbio… Em primeiro lugar, quero desde já pedir que não se assustem com o titulo desta mensagem, não é nada do que estão a pensar.   Eu explico: eu fui diagnosticada com psicopatia, o distúrbio está cá, mas não tenho nada a ver com os psicopatas que vocês veem nos filmes, sou o completo oposto.   Eu tenho psicopatia racional, ou seja, tenho o distúrbio, sinto os efeitos, mas, ao contrário de uma pessoa que sofra de psicopatia, dita, real, eu sei distinguir o bem do mal, não sinto qualquer prazer ao presenciar ou provocar violência ou sofrimento alheio, e por muitas formas de matar alguém que me passem pela cabeça, nenhuma delas é posta em prática. NUNCA! Nem por mim, nem por ninguém. O meu distúrbio em nada altera a pessoa que sou.   Eu vou contar