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A mostrar mensagens de janeiro, 2022

Escolher o Nosso Caminho Espiritual

Sempre me considerei o que os Católicos chamam de "herege", "descrente", uma ateia, ou ateu, nunca soube muito bem como se diz. Para eles sou uma descrente, porque não acredito no Deus que eles seguem tão cegamente. Eu sigo um caminho diferente, uma das religiões mais antigas do mundo, a qual ainda estou a aprender, e religião essa que deu origem ao Cristianismo e aos seus costumes, não foi apenas o suposto nascimento do messias. Sigo o mesmo caminho que as minhas irmãs que foram perseguidas e queimadas vivas sem clemência, e que os meus irmãos que foram caçados e torturados até à morte, chacinados sem dó nem piedade, sem nem terem hipótese de explicar o que realmente faziam. Já perceberam do que falo, não é?   Eu sigo o caminho que os Pagãos, os Celtas e os Wiccas deixaram, que ficou esquecido mas que está a voltar em força.  Não acreditamos que um Deus-Todo-Poderoso tenha criado todas as maravilhas da natureza, acreditamos que a própria Natureza e os seus 5 elemen

Pequenos Momentos

É estranho, não é? Quando entramos no mundo do trabalho, e deixamos de ter tempo para as coisas que costumávamos fazer, aí é que começamos a dar valor aos pequenos momentos, que antes nem sequer notávamos o quão valiosos são. Dar uma volta de carro sem ter que estar sempre a olhar para as horas. Escrever sem a pressão da passagem do tempo. Um cigarro fumado com calma numa esplanada. Um café bebido numa chávena de louça, ao invés de num copo de plástico. Uma tarde de domingo, a ver um filme e a comer pipocas com a familia, todos enroscados no sofá. Uma manhã de brincadeira ao sol com o nosso animal de estimação. Uma ida às compras com os irmãos mais novos. Um bom livro lido pela noite dentro, acompanhado com um copo de um excelente vinho. Ligar a música aos altos berros e fazer uma festa de uma pessoa só e dançar até as pernas doerem. Envolvermo-nos numa experiência culinária qualquer, apenas porque temos tempo e apetece-nos uma coisa diferente para o almoço. Provavelmente, os momentos

O Meu Corpo. A Minha Vida. A Minha Escolha.

Eu sei, eu sei, não venho há algum tempo. Queria começar por desejar um novo ano abençoado a todos os meus leitores e às suas famílias.  Agora que despachámos isso, vamos ao conteúdo que trago hoje. Este texto já está pensado há algum tempo, mas só agora tive tempo de o formular propriamente.  Sempre que venho passar uma temporada na casa do meu pai, a minha madrasta insiste sempre no mesmo assunto: que com a aproximação dos meus 25 anos, já começa a chegar a hora de arranjar um "maridinho". Não a culpo, foi com essa noção que ela cresceu, é só isso que ela conhece, mas visto que supostamente sou eu que "tenho" que arranjar um "maridinho", pensar em ter os meus próprios filhos e tudo mais, a decisão de quando "chega a altura" não devia ser minha? A decisão de arranjar alguém com quem passar o resto da vida e de constituir família não devia pertencer apenas e só a mim? Pelo menos, é isso que eu acho. Isto não é só com a minha madrasta, passa-se em