Revolta das máquinas: realidade ou Sci-Fi?

Quero começar por pedir desculpa aos poucos fiéis leitores deste blog pela minha longa ausência. Eu não tenho estado com muita imaginação, e tenho andado sempre de um lado para o outro.
 
Mas, já que hoje a musa da escrita decidiu abençoar-me com a sua luz, falemos de um tema um bocadinho à parte do que costumo falar aqui.
Quero, desde já, deixar perfeitamente claro que não sou, nem de perto nem de longe, fã de ficção cientifica, ao contrário do que o titulo possa passar acerca da minha pessoa. Mas os poucos filmes de Sci-Fi que gostei falam sempre do tema da possível e eminente revolta das máquinas. Tipo, revolta dos escravos, mas com muitos mais cabos e computadores à mistura.
 
À primeira vista, admito que, realmente, a ideia de ver todas as máquinas, que usamos no nosso dia-a-dia e a nosso belo prazer, levantarem-se de repente, com vontade e consciência próprias, e começarem a terceira guerra mundial, é um bocado ridícula, paranoica até, mas se pensarmos bem e virmos isto da forma mais imparcial possível, se calhar até tem a sua lógica.
 
Vejamos as coisas com calma, e como elas são:
 
1) Quase todos os filmes de ficção cientifica falam sobre este tema. Basta-nos olhar para os «Transformers», «War Games», até para o filme «Wall-E», em certos contextos. Todos pensamos que é apenas mais um filme igual aos outros, alguns de nós até criticam que podiam ter mais imaginação e inovar um bocado a ficção cientifica, mas se virmos bem, já são demasiados filmes sobre o assunto. Será que é apenas coincidência, ou estão mesmo a tentar avisar-nos sobre alguma coisa?
 
2) Não sei se se recordam, mas há relativamente pouco tempo houve uma polémica qualquer com a Apple, ou a Google, ou qualquer coisa parecida, por causa das chamadas em Face-Time, e haver localizações de pessoas a serem divulgadas por todo o lado. Isto porquê? Porque hoje em dia, ninguém anda sem o telemóvel. Quase que temos um ataque cardíaco quando não sentimos o telemóvel no bolso ou não o vemos na mala. E maior parte de nós anda sempre com a net ligada, não é? Pois, acontece que (acho que foi isto) a localização de cada um de nós, os percursos que fazíamos diariamente, os sítios onde íamos e quanto tempo lá ficávamos, estava a ficar tudo gravado e qualquer um podia aceder a essas informações se soubesse um bocadinho de informática. Era como se aquela aplicação que diz "localização" se ligasse sozinha e qualquer um pudesse saber onde estamos.
 
3) Ainda nessa coisa da localização, olhemos um bocado para a tecnologia rodoviária. Hoje em dia, só falta os carros começarem a falar e a conduzir sozinhos. Até já têm uma engenhoca, quase que embutida no próprio sistema, que funciona como o GPS, mas não para dar indicações. Funciona para gravar o percurso que o carro faz, as horas e os dias. Isto, para servir de álibi, é bastante útil, mas para o resto, nem por isso. Porque basta aceder ao sistema informático do carro para saber para onde o carro se dirige a seguir, e em alguns carros, até é possível mexer a nível de travões e tudo o resto, apenas com um simples computador. Agora, são humanos a fazê-lo, mas à velocidade que isto está a andar, vai chegar o dia em que vão ser as próprias máquinas a fazê-lo.
 
Acho que já mostrei bem o meu ponto de vista, até porque não me lembro mais exemplos para dar (ahah). Mas há outros vários, e eu sei que não sou a única que de vez em quando pensa nisto. As pessoas que maior parte de nós chama de "doidinhos", porque citam teorias da conspiração, podem saber mais do que pensamos, e mesmo que não saibam, mesmo que sejam apenas doentes mentais, às vezes vale a pena parar um bocado para ouvir as tais teorias da conspiração. Se calhar, não são assim tão Sci-Fi quanto isso...
 
 


Comentários

  1. Bem vinda de volta, companheira de guerra eheh
    Teorias da conspiração, adoro e adorei o texto como sempre!

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    Respostas
    1. Ora viva, fiel camarada!
      Ainda bem que gostaste! Achei que ficava bem um bocadinho de Sci-Fi por aqui, estava a ficar um bocado pesado. Fico à tua espera no próximo tema

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