O Regresso de Mary Poppins - Critica e Review

"O Regresso de Mary Poppins" é um filme de 2018, classificado 7.1/10 no IMDb, protagonizado e interpretado por Emily Blunt, Lin-Manuel Miranda e Ben Whishaw e com participação especial de Dick Van Dicke e Angela Lansbury (atores da velha guarda). É uma comédia fantástica para toda a família, e para todas as idades acima dos 9 anos.

 

Sinopse: Numa Londres abalada pela Grande Depressão, Mary Poppins desce dos céus novamente com o seu fiel amigo Jack para ajudar Michael e Jane Banks, agora adultos trabalhadores, que sofreram uma perda pessoal. As crianças Annabelle, Georgie e John vivem com o pai na mesma casa de há 24 anos atrás e precisam da ama enigmática e do acendedor de candeeiros de rua otimista para trazer alegria e magia de volta às suas vidas.

 

Enquadramento histórico: Ora bem, para quem não está dentro do assunto (admito que também não estava, aprendi isto com a pesquisa que fiz para o blog) a Grande Depressão é popularmente conhecida como Crise de 1929. Foi uma enorme depressão económica, que começou no ano de 1929 e que se estendeu pela década de 1930, terminando apenas com a Segunda Guerra Mundial (que começou em 1939). Foi o período mais longo de depressão económica até à data de hoje; com ele vieram altas taxas de desemprego, quedas de valores de ações e produção industrial, e isto estava a acontecer em vários países do mundo.

Teoricamente, a Grande Depressão começou a 24 de Outubro de 1929, mas a este acontecimento está associado um outro que é melhor conhecido por todos vós, acontecimento esse que se iniciou em Julho desse ano e se prolongou até esse mesmo dia de 24 de Outubro de 1929, acontecimento esse popularmente conhecido como Queda dos Valores da Ações, Crash da Bolsa ou Quinta-Feira Negra.

Esta explicação toda parece absurda e sem contexto, mas quando ou se virem o filme, irão perceber.

 

Enquadramento do enredo: Para aqueles de vós que não assistiram ao filme original da Mary Poppins, com a Julie Andrews, Dick Van Dicke e outros, eu passo a explicar, porque acho que não sabe como tudo começou fica um bocado confuso: o Jack é filho do Bert, o limpa-chaminés. O Bert era um grande amigo da Mary Poppins. O Jack é um amigo de infância de Michael e Jane Banks, filhos do Sr. Banks, sobre o qual eu acho que se fez um filme também, não tenho a certeza. No filme original, há uma cena em que vão todos dançar para o telhado; neste filme dançam todos debaixo da terra. No original, há uma senhora dos pássaros, neste há uma senhora dos balões, que me deu uma enorme surpresa e aqueceu o meu coração.

 

Opinião pessoal: Eu adorei o primeiro filme e este não lhe ficou atrás. Eu vi o filme original quando era pequena, causou-me um enorme impacto, está claro, afinal é um filme para crianças, e mais uma vez, com 21 anos de idade, a Disney conseguiu a enorme proeza de me fazer ficar presa ao ecrã como se voltasse a ter 8 anos pela segunda vez. Mais uma vez, manteve as expectativas em alta e não me desiludiu uma única vez durante as quase duas horas de filme. Mais uma vez, tal como no original, as crianças Banks embarcam em aventuras incríveis, com as quais todas as crianças sonham (ou deveriam sonhar) todos os dias, enquanto o pai e a tia lutam para que eles não se preocupem com problemas de adultos. Mas claro está, a Sra. Mary Poppins não consegue deixar as coisas como estão e insiste em mostrar-lhes a realidade como ela é, sempre com o maior cuidado e a maior doçura, como só uma ama mágica poderia ter. Se bem que acho que a Mary Poppins original era um bocadinho mais doce. Mas enfim, conseguir chegar ao meu coração da mesma maneira.

Continua a dar enormes lições de moral, tanto nas falas em si como nas canções, que conseguiram, algumas, deixar-me os olhos em lágrimas.

 

Recomendo, definitivamente, que o vejam. Todo o filme, todo o enredo, desde a história aos efeitos especiais, tudo voltou a devolver-me alguma da magia da minha infância, e posso garantir que marcou-me tanto como se a Mary Poppins tivesse entrado na minha casa de guarda-chuva e tivesse ficado até que a porta se abrisse…

 

Os meus parabéns à Disney!