The Stolen Princess – Beatriz e Romeu – Critica e Review
Titulo original: The
Stolen Princess
Titulo em português: Beatriz
e Romeu
Ano de lançamento: 2018
Pontuação no IMdb: 6.2
Atores Principais (vozes): Nadezhda
Dorofeeva, Aleksey Zavgorodniy, Yevhen Malukha
Sinopse: Esta
história maravilhosa aconteceu na época de valentes cavaleiros, lindas
princesas e lutadores de feiticeiros. Ruslan, um artista errante que sonha em tornar-se
um cavaleiro, conheceu a bela Mila e apaixonou-se por ela; ele nem sequer
suspeitou que ela é filha do rei. No entanto, a felicidade dos amantes não era
para durar muito tempo. Chernomor, o malvado feiticeiro, apareceu num vórtice
mágico e roubou Mila diante dos olhos de Ruslan para transformar o poder do seu
amor no seu próprio poder mágico. Sem mais delongas, Ruslan sai numa
perseguição após a princesa ser roubada para superar todos os obstáculos e
provar que o amor real é mais forte que a magia.
Critica: Bem,
hoje, dia 01/08/2019, no meio do tédio e filmes repetidos, decidi arriscar e
ver este filme de que tanto me falavam. Pelo estilo dos desenhos, pareceu-me
ser criado pelos mesmos criadores de Frozen – O Reino do Gelo, mas
infelizmente, desta vez, ficaram muito aquém das expectativas.
Tenho que admitir que o enredo em si está giro, nada
contra isso, quero dizer, é uma história típica de desenho animado, onde há uma
princesa ansiosa por liberdade e um homem humilde que tropeça na sua vida sem
saber muito bem como. Mas houve qualquer coisa durante o desenvolvimento da
história que me faz dizer, com muita pena, que o filme está demasiado bem
classificado.
Não sei se foi a dobragem, a “linguagem corporal” dos
desenhos em si, ou o simples facto de este estúdio não ter tido novamente a
grande ajuda da Disney, mas o que é certo é que tenho que dizer que me
desiludiu. Bastante.
Depois de ver o filme é que percebi, mais ou menos,
porque é que os tradutores deram o título português de “Beatriz e Romeu”,
(mesmo que continue a não fazer muito sentido uma vez que nem sequer é
proferido o nome “Beatriz” no filme) em vez de “O Rapto da Princesa” ou “A
Princesa Roubada”, que seria uma tradução mais leal e correta do titulo
original. Mas o titulo que lhe deram também se adapta bem, porque parece-se
muito com a peça “Romeu e Julieta”, de William Shakespear. Um drama exagerado,
falas e reações forçadas e sem o mínimo pingo de genuinidade.
Lamento, mas é isto que eu acho. Uma coisa típica de
Shakespear, duas pessoas de estatutos sociais diferentes querem ficar juntas e
há um monte de coisas a meterem-se pelo meio, o resto são só efeitos especiais
adicionados ao enredo.
Outra coisa, o final. Para mim, o final de um filme ou
de um livro é a conclusão de todos os acontecimentos que aconteceram até aí.
Para mim, o final é uma das coisas mais importantes, e tem que marcar, eu tenho
que me lembrar desse final para sempre, e mais importante, tem que me dar a
sensação de satisfação, eu tenho que sentir que acabou ali e pronto, ficou
resolvido. Este final foi daqueles que nos deixam um bocado na dúvida. Afinal,
o que aconteceu ao Ruslan e à Mila? As outras princesas conseguem encontrar os
cavaleiros delas? Será que o rei aceitou casar a sua filha com um plebeu?
Voltaram para casa ou decidiram tomar o castelo do Chernomor? O Lestor conseguiu
fazer a sua grande peça?
Estão a ver? Eu detesto este tipo de finais. Sabem-me
a pouco. Parece que falta qualquer coisa…
Em suma, tenho que dizer que o filme não correspondeu,
de todo, às minhas expectativas. Esperava muito mais. Talvez para a próxima…
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