A rapariga no comboio – Critica e Review

Título: A Rapariga do Comboio
Título original: The Girl On The Train
Ano de lançamento: 2016
Pontuação no IMdb: 6.5
Atores principais: Emily Blunt, Haley Bennett, Rebecca Ferguson
Sinopse: Rachel (Emily Blunt), uma alcoólatra desempregada e deprimida, sofre pelo seu divórcio recente. Todas as manhãs ela viaja de trem de Ashbury a Londres, fantasiando sobre a vida de um jovem casal que vigia pela janela. Certo dia ela testemunha uma cena chocante e mais tarde descobre que a mulher está desaparecida. Inquieta, Rachel recorre a polícia e se vê completamente envolvida no mistério.
Critica: Uau! Quero dizer, UAU! Apanhou-me completamente de surpresa! É verdade que é daqueles filmes que nunca podemos desviar os olhos do ecrã, porque se não tomarmos muita atenção torna-se muito confuso, uma vez que, como no livro, vemos exatamente a mesma história, mas de três pontos de vista diferentes, pontos de vista esses de três mulheres diferentes, que não estão ligadas de maneira nenhuma, mas que passam a ter uma ligação muito forte devido ao crime que acontece.
Ao início, o filme é bastante confuso, parece que nada encaixa, vemos cenas do passado das três mulheres que não fazem muito sentido, só a meio do filme é que começamos a apanhar o fio à meada e as três histórias começam a encaixar umas nas outras.
Este filme, que é só um dos maiores thrillers que eu vi nos últimos tempos, começa com a tal Rachel, brilhantemente interpretada pela maravilhosa Emily Blunt, sentada num comboio, numa viagem que faz todos os dias, no mesmo lugar em que se senta todos os dias. Ela explica que se senta sempre no mesmo lugar, sempre no mesmo comboio, para conseguir ter um excelente campo de visão para a sua casa preferida, onde vive um casal com o qual ela vive obcecada, pois a vida que esse mesmo casal vive fá-la lembrar da vida que tinha com o marido antes de se divorciar.
Ela vai fantasiando sobre como é que eles vivem a sua vida, qual será a profissão de cada um, os nomes de cada um, o que farão quando têm tempo livre, que filmes gostarão de ver, até como é que gostarão de fazer sexo. Passa os seus dias a imaginar a vida perfeita daqueles dois, até que vê a mulher desse casal com outro homem na varanda, abraçados.
A partir daí começa uma enorme confusão, porque devido ao álcool, a Rachel começa a ter apagões e perdas de memória, e tudo piora quando ela acorda no seu quarto, com as mãos e a camisa completamente empapadas em sangue. Aqui, começa uma investigação de todo o tamanho, porque como ela não se lembra nem como chegou a casa nem porque é que estava toda suja com sangue, a policia começa a supor que ela é suspeita de um crime, uma vez que a rapariga com quem ela vivia obcecada é encontrada morta no meio da floresta, e a personagem principal, Rachel, não se lembra de nada e como tem um historial de ter apagões de memória por ser alcoólica, é a suspeita número 1.
Mas a Rachel conhece-se melhor que ninguém, sabe perfeitamente que, por muito embriagada que esteja, por muita merda que diga, é incapaz de fazer mal a alguém, quanto mais matar alguém, então ela própria decide parar de beber para conseguir entrar na própria cabeça e conseguir lembrar-se das peças que parecem estar a falar, inclusive frequenta um psicólogo, psicólogo esse que tinha como cliente a vitima do homicídio de que Rachel é acusada, e ela serve-se desse psicólogo para conseguir fazer uma espécie de regressão e conseguir preencher as várias lacunas na memória dela e a partir daqui é todo um turbilhão de emoções, e é no fim deste turbilhão que as peças começam a encaixar-se.
Não vou contar mais, porque já me estou a entusiasmar e ainda estrago mais o filme do que já estraguei. Mas recomendo-o vivamente, para quem gosta deste tipo de filmes e de histórias. Só quero deixar um aviso: quem ainda não viu o filme ou leu o livro, e se quer dispor a ver este filme, talvez baseando-se nesta minha critica, o que seria uma honra, não descolem os olhos do ecrã! Basta que percam 2 segundos para a história deixar de fazer sentido.
Divirtam-se!
 

 

Comentários

  1. Não vi o filme, mas li o livro e adorei... Quando tiver um tempo livre vou querer ver o filme!

    Bjxxx
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    Respostas
    1. obrigada por apareceres por aqui. Eu recomendo-o vivamente, eu pelo menos adorei

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