Dora and the Lost City of Gold - critica e review

Titulo Original: Dora and the Lost City of Gold
 
Titulo em português: Dora e a Cidade Perdida
 
Ano de lançamento: 2019
 
Pontuação no IMdb: 6.0
 
Atores Principais: Isabela Merced, Eugenio Derbez, Michael Peña
 
Sinopse: Ambientado na floresta peruana, o filme narra as aventuras de Dora (Isabella Merced) junto de seu macaco Botas, amigos que acabou de fazer na escola e um misterioso explorador a fim de salvar seus pais de mercenários. Mas Dora também terá de solucionar um grande mistério envolvendo Parapata, uma antiga cidade perdida dos Incas.
 
Critica: Numa tentativa de me tentar distrair do clima pesado que se instalou nas televisões portuguesas, e visto que vivo isolada sem qualquer possibilidade de me poder distrair com o que se passa na rua, ao contrário de muitos de vocês, decidi desligar-me da triste realidade que nos assola e voltar a ser criança, perfeitamente feliz na minha completa ignorância do que quer que se tenha passado nas quase duas horas que o filme dura.
 
Fiquei feliz por ver que conseguiram fazer justiça à pequena menina latina com olhos claros. Tinha algum receio de o ver porque, bem, eu cresci com a Dora a Exploradora, e muito honestamente sempre foi um raio de um desenho animado que me irritava solenemente, porque a boneca ficava feita parva a olhar para mim a perguntar-me onde estava certa coisa, e eu estava a ver a coisa a uns 3 metros dela! Como assim não vês a coisa?!
 
A brilhante e adorável Isabella ainda faz esse gesto irritante, mas é só no inicio, o que até ajudou a preservar a essência da personagem. Vê-se a dura passagem de uma menina que acredita no poder da amizade, que é positiva e sorri sempre a tornar-se uma jovem confrontada com a dura realidade de que nem tudo se resolve com uma canção. Aliás, nada se resolve com canções, e existem pessoas más no mundo, mas aprende a lidar com isso.
 
Depois da partida dos pais numa viagem de trabalho em busca da cidade perdida de Parapata, Dora vê-se obrigada a ir viver com o primo e com os tios para Hollywood, Los Angeles. Muito diferente da floresta tropical onde vivia com os pais. Quase todos os dias fala com os pais através do telefone satélite que estes lhe deram, enquanto se tenta adaptar à vida indígena do liceu. Mas de um momento para o outro, os pais deixaram de atender.
 
Preocupada, e cada vez mais sozinha, Dora vai com os colegas de turma numa visita de estudo ao museu de história natural, e junta-se com 3 amigos improváveis, sendo um deles o primo, Diego - também um desenho animado conhecido, era o rapazinho que andava pela selva e pela savana a salvar animais em perigo.
 
Durante o trabalho que lhes foi dado para fazer no museu, Dora, Diego, e os seus novos amigos veem-se envolvidos numa aventura no meio da selva, onde nem sequer deviam estar, e aí começa uma busca intensa pelos pais de Dora, que, aparentemente, são os únicos que os podem ajudar a voltar a casa.
 
Pelo caminho, conhecem Alejandro, um suposto velho amigo dos pais de Dora. Será que podem confiar nele?
 
Em suma, foi bom esquecer toda a confusão que se passa no mundo e voltar à feliz ignorância de uma criança de 6 anos - sim, o meu primeiro contacto com a Dora a Exploradora e o simpático macaco Boots foi aos 6 anos. É bom de vez em quando regredir em vez de evoluir. Deviam experimentar um dia.
 
Bem haja!

 
 


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